DA REPORTAGEM LOCAL

Meu filho, desde o nascimento, usou fralda para dormir. Aos poucos, a gente foi tirando a fralda durante o dia. Demorou um pouco mais do que com as outras crianças, mas tirei com três anos. Só que ele chegou aos nove usando fralda à noite.
Eu já tinha uma noção da enurese noturna. Comentei com a pediatra e ela falou do que se tratava, mas dizia que com o tempo o problema ia se resolver por si só.
Quando ele molhava a cama, ficava chateado. Chegou a levantar, não comentar nada, arrumar a cama, e deixar lá, para que ninguém percebesse. Era um constrangimento.
Quando tinha seis anos levei ao médico, fizeram exames e deu que ele tinha um problema na bexiga. Tomou remédios, mas não houve melhora. Aí eu fui na Unifesp. Era totalmente diferente, trabalhava a cabeça também.
Instruíram que alguns alimentos deviam ser evitados. À noite cortamos os líquidos. Em uma planilha, ele marcava se acordava molhado ou seco. Tiramos a fralda e ele fez exercício para a musculatura. E foi tendo uma melhora. Até ser definitiva. Agora ele pode dormir na casa dos amigos, sem preocupação.


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