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TELEFONIA
Há muitas reclamações e menos telefones do que o previsto
Teles do Norte, PI e MA não cumprem metas da Anatel
FERNANDO GODINHO
da Sucursal de Brasília
No terceiro dia de reuniões para
discutir a qualidade do serviço telefônico do país após a privatização do Sistema Telebrás, a Agência
Nacional de Telecomunicações deparou ontem com indicadores
preocupantes nas teles da região
Norte, do Maranhão e do Piauí.
Nessas operadoras, as solicitações de reparo estão acima do previsto, há um excesso de reclamações sobre erros nas contas e o número de telefones residenciais, comerciais e públicos está abaixo da
meta prevista pela Anatel.
Há também planos de expansão
vencidos, já pagos e ainda não entregues na Telepará (PA), na Teleamapá (AP), na Telamazon
(AM) e na Telaima (RR).
Desde o início das reuniões, na
segunda, a Anatel identificou problemas sérios na Telerj (RJ) e considerou satisfatórios os indicadores da Telemig (MG), da Telest
(ES), da Telebahia (BA), da Telergipe (SE), da Telasa (AL), da Telpe
(PE), da Telpa (PB), da Teleceará
(CE) e da Telern (RN).
As reuniões serão retomadas
amanhã, com a Empresa Telefônica (ex-Telesp) e com a Embratel.
As empresas que já apresentaram seus indicadores à Anatel pertencem à holding Tele Norte Leste,
que reúne 16 operadoras estaduais.
Ela é controlada pelas construtoras Andrade Gutierrez e Inepar,
por fundos de pensão de empresas
estatais e pelo BNDES.
"Reconheço que há indicadores
problemáticos. Houve falta de investimentos no passado e atrasos
em projetos em andamento", diz
Haroldo Wangler Cruzeiro, da Tele Norte Leste. Por determinação
da Anatel, os problemas terão que
ser resolvidos até junho.
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