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Aeronave já teve problema, dizem funcionários
ENVIADO ESPECIAL A MACAÉ (RJ)
No último dia 31 de janeiro, o
mesmo helicóptero acidentado
anteontem no litoral norte do
Estado do Rio apresentou problemas no trajeto entre o aeroporto de Macaé (a 188 km do
Rio) e plataformas de petróleo
na bacia de Campos, segundo
relataram funcionários da
BHS, dona do helicóptero.
Segundo eles, o flutuador da
aeronave, usado para pousos de
emergência na água, encheu no
ar sem ter sido acionado. Diante do imprevisto, o piloto alertou de que precisaria voltar ao
aeroporto de Macaé. O incidente ocorreu às 9h30.
A abertura do flutuador pode
ser um indício de que havia
problema nesse mecanismo.
No pouso de emergência de anteontem, assim que tocou na
água o helicóptero emborcou
de lado. O correto seria permanecer na posição vertical.
O diretor de Exploração e
Produção da Petrobras, Guilherme de Oliveira Estrella,
disse que desconhecia problemas com o modelo Super Puma
L2. Mas que a comissão da estatal dará atenção ao flutuador.
A BHS negou que haja registro de problemas no flutuador.
Segundo a assessoria, não há
registro de incidente no dia 31
de janeiro, antes ou depois. A
BHS disse que a manutenção
estava atualizada -feita todos
os dias e a cada duas semanas.
O fato de a Petrobras ter
proibido o vôo de mais dois helicópteros da BHS foi creditado
a medidas de segurança.
(ST)
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