São Paulo, segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros ALCEU CELESTINO VALENTE (1935-2011) Professor e palestrante espírita ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO Professor Alceu Celestino Valente era um homem tranquilo, de fala eloquente. A qualquer ouvinte ele se dirigia como se estivesse falando com amigos. A maior paixão do professor era discursar. Depois de aposentado, ele virou exclusivamente um palestrante, conta a família. Foi em Belo Horizonte (MG) que ele nasceu. A mãe era de Vassouras (RJ), e o pai, um português que tinha padaria na capital mineira. Um dia, o chefe da família soube que dois amigos portugueses estavam vivendo em Barretos (SP). Decidiu se mudar para o interior paulista. Alceu cresceu lá e se tornou professor primário. Era todo cuidadoso no preparo das aulas. Em 1956, aos 21 anos, o pai sofreu um derrame e morreu. Quatro anos depois, a família decidiu vir morar em São Paulo. Na capital paulista, formou-se em pedagogia e foi trabalhar como secretário em faculdades, como na Uninove e na Campos Salles, lembra a família. Aposentou-se na última. Depois, passou apenas a dar palestras em grupos espíritas, o que fez até o ano passado. Só parou devido aos problemas de saúde. Como lembram os amigos, o professor foi da Federação Espírita de São Paulo e ultimamente falava ao Núcleo Fraterno Samaritanos. Morador da avenida São João, em cima de onde um dia foi o Cine Comodoro, era figura conhecida no largo Santa Cecília, região central de São Paulo. Ultimamente, estava sofrendo com um problema de circulação na perna. Passou por uma cirurgia, mas, alguns dias depois, teve um infarto. Morreu na terça, aos 75. Solteiro, não deixa filhos. coluna.obituario@uol.com.br Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Acidente com trio elétrico mata 17 pessoas em Minas Índice | Comunicar Erros

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.