JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

Um médico de 26 anos que mora no Hospital Universitário de Londrina é o primeiro caso confirmado de dengue hemorrágica no Paraná. Internado na Unidade de Terapia Intensiva do HU, o médico não corre risco de morte.
Com 1.011 casos confirmados de dengue clássica, Londrina é responsável por 50% das confirmações de dengue no Paraná.
O médico, que não teve o nome divulgado, pode não ser o único caso de dengue hemorrágica no Estado. Há um mês, uma menina de nove anos morreu no distrito de Lerroville, em Londrina, com sintomas da doença. O secretário de Saúde de Londrina, Silvio Fernandes, disse que os primeiros exames não indicaram que a morte da menina tenha sido por dengue hemorrágica. Falta ainda o resultado do exame feito no Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.
A Secretaria de Saúde do Paraná instalou uma unidade do Lacen (Laboratório Central do Estado) em Londrina para aumentar o número de exames em casos de notificação de dengue. Com uma unidade do Lacen na cidade, são feitos, em média, 400 exames diários para confirmações de casos.
O que tem preocupado as autoridades médicas é que o médico com dengue hemorrágica não havia contraído a dengue clássica, o que contraria a tendência dos casos de hemorrágica.
A cidade de São Paulo registrou ontem o primeiro caso de dengue hemorrágica autóctone (contraído na cidade) deste ano. Um jovem de 17 anos, morador do Tatuapé (zona leste), ficou internado por nove dias e já recebeu alta.


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