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Professor nega acusação de colega e diz que houve "meras coincidências"
DA REPORTAGEM LOCAL
O professor Marco Antonio
Marques da Silva enviou à Folha, por escrito, sua versão dos
fatos. Segundo ele, "o suposto
reclamo" atinge apenas um dos
vários itens do memorial que,
no caso dele, é composto de 27
artigos. "Desconsiderando-se o
texto questionado restariam
ainda 26", diz ele.
Sobre o texto questionado,
Marques da Silva diz que foi
produzido "como relatório de
viagem aos EUA, a convite do
governo daquele país, entre 21
de março e 10 de abril de 1995".
"Não tinha a intenção de ser
um texto erudito."
"Quanto à alegação de o artigo/texto ter sido retirado "ipsis
literis, et verbis et virgulis" do
livro "American Courts", de Daniel John Meador, informo não
corresponder à verdade. Alega-se que "pela leitura comparativa ao menos 13 páginas foram
integralmente copiadas, inclusive dois gráficos do trabalho
original". Observo que [o conceito de] "leitura comparativa" é
muito vago, além de restar sem
conteúdo. Assim, com o livro
em questão, constata-se não
haver a "cópia" indicada. Há meras coincidências quanto a fatos históricos, composição dos
Tribunais e funcionamento,
pois esses dados são imutáveis", escreveu.
Com referência aos gráficos
do trabalho original, o professor Marques da Silva diz que
foram retirados do "State Court
Caseload Statistics - Supplement to Examining the Work
of State Court", que indica a estrutura de todas as Cortes Estaduais americanas".
(LC)
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