São Paulo, sábado, 28 de março de 2009

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Igreja tem o direito de opinar, afirma CNBB

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Geraldo Lyrio Rocha, disse ontem que "a ação da igreja tem suas implicações no campo político". Declarou que "a igreja tem um papel importantíssimo a desempenhar" nos "princípios morais e éticos", como o aborto.
Ele fez a afirmação ao ser questionado sobre a iniciativa da Arquidiocese do Rio para criar, em maio, a Capp (Comissão de Acompanhamento Político Permanente), órgão responsável por elaborar relatórios sobre projetos de lei municipais, estaduais e federais.
A ideia é pressionar parlamentares que proponham projetos que facilitem ou estimulem ações como o aborto ou a eutanásia. Com isso, a igreja pretende desestimular eleitores católicos a votar em candidatos ligados a assuntos contrários aos dogmas religiosos.
"A igreja não pretende impor o evangelho, mas tem que ter o direito respeitado de expor seus pontos de vista", disse. Segundo a arquidiocese, cada projeto será comentado baseado em três pontos: se é favorável à dignidade humana, ao bem comum e ao desenvolvimento social.


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