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OUTRO LADO
Empresa afirma ter cumprido 70% do que a Cetesb exigiu
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU
Segundo o engenheiro Flávio
José Berghmann Guedes, encarregado de produção do setor metalúrgico da Acumuladores Ajax, 70% das exigências
da Cetesb para desinterditar a
fábrica já foram atendidas.
Segundo ele, foram colocadas
novas coifas e tubulações, e os
fornos foram enclausurados
para evitar a dispersão da fumaça. Além de partículas de
chumbo, eram emitidas grandes quantidades de gás de enxofre, responsável pelo mau
cheiro, por causa do ácido sulfúrico usado nas operações.
Exigências como a pavimentação do piso e a instalação de
equipamentos adequados para
medir a emissão de partículas
também já foram atendidas.
Todos os galpões onde ficam
os fornos, que são abertos, serão fechados assim que a Cetesb aprovar o projeto de recuperação da empresa, que deve
ser apresentado nesta semana,
segundo a assessoria da Ajax.
Ainda segundo os assessores,
os restos de baterias que estão
na chácara vizinha à fábrica foram depositados antes de 1994,
quando o atual proprietário,
Nasser Farache, comprou a
empresa. "Mas, se ainda houver baterias lá, vamos recolher", disse o gerente de marketing da empresa, Paulo Neto.
As mães cujos filhos têm índices de contaminação por
chumbo superiores ao aceitável pela OMS devem entrar nas
próximas semanas com ações
de indenização por danos morais e materiais contra a Ajax,
segundo o advogado Kláudio
Cóffani Nunes, que vai representá-las. De acordo com Neto,
a empresa vai aguardar a decisão da Justiça.
(AK)
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