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São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 2003

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ANTRAZ

Polícia do Pará investiga caso de contaminação

DA AGÊNCIA FOLHA

O superintendente da Polícia Federal do Pará, Geraldo Araújo, disse ser grande a possibilidade de Ibrahim Sayed Ibrahim -que morreu a bordo do navio egípcio Wadi Al Arab no último dia 11- ter sido infectado por antraz. Araújo não descarta a hipótese de tentativa de ato terrorista.
A embarcação, que saiu do Brasil com destino ao Canadá, levava carga de bauxita para uma fábrica da Alcan. O navio ficou retido no porto canadense de Halifax, depois que o IML (Instituto Médico Legal) de Belém apontou indícios de contaminação pela bactéria (usada em armas biológicas) no corpo de Ibrahim. Ele morreu quando o barco estava no porto de Trombetas (PA).
"Não descartamos a hipótese de terrorismo, mas é preciso confirmar primeiro se a contaminação foi provocada por antraz. Há 90% de chance de ser, mas só o resultado da contraprova, que deve ser divulgada pelo Instituto Evandro Chagas entre os dias 2 e 3, é que mostrará isso", afirmou Araújo.
Segundo o superintendente, a polícia investiga a versão de que Ibrahim recebeu uma encomenda no Cairo, de onde partiu para SP. "Ele veio de avião para o Brasil e se encontrou com a tripulação do navio no Amapá. A bagagem foi lacrada e retida em Belém."


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