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ANTRAZ
Polícia do Pará investiga caso de contaminação
DA AGÊNCIA FOLHA
O superintendente da Polícia
Federal do Pará, Geraldo Araújo,
disse ser grande a possibilidade
de Ibrahim Sayed Ibrahim -que
morreu a bordo do navio egípcio
Wadi Al Arab no último dia 11-
ter sido infectado por antraz.
Araújo não descarta a hipótese de
tentativa de ato terrorista.
A embarcação, que saiu do Brasil com destino ao Canadá, levava
carga de bauxita para uma fábrica
da Alcan. O navio ficou retido no
porto canadense de Halifax, depois que o IML (Instituto Médico
Legal) de Belém apontou indícios
de contaminação pela bactéria
(usada em armas biológicas) no
corpo de Ibrahim. Ele morreu
quando o barco estava no porto
de Trombetas (PA).
"Não descartamos a hipótese de
terrorismo, mas é preciso confirmar primeiro se a contaminação
foi provocada por antraz. Há 90%
de chance de ser, mas só o resultado da contraprova, que deve ser
divulgada pelo Instituto Evandro
Chagas entre os dias 2 e 3, é que
mostrará isso", afirmou Araújo.
Segundo o superintendente, a
polícia investiga a versão de que
Ibrahim recebeu uma encomenda no Cairo, de onde partiu para
SP. "Ele veio de avião para o Brasil
e se encontrou com a tripulação
do navio no Amapá. A bagagem
foi lacrada e retida em Belém."
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