São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 2011

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Fiscalização une ONGs pró e contra venda de armas

DE SÃO PAULO

Acabar com a fragilidade da fiscalização nas fronteiras do país é um raro ponto em que as entidades, pró e contra a liberação da venda de armas no Brasil, concordam.
Para o presidente da ONG Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, que defende o comércio de armas, o governo deveria priorizar isso e não novas campanhas de desarmamento ou plebiscitos.
"Embora o Ministério da Justiça declare que vai destinar, de cara, R$ 10 milhões para nova campanha do desarmamento, ele cortou dinheiro da Polícia Federal que vai ter de reduzir sua fiscalização de fronteira."
Barbosa participou de debate sobre desarmamento promovido pela Folha na noite de anteontem. O evento também teve a participação de Melina Risso, diretora do Instituto Sou da Paz, contrária à venda de armas.
Segundo Melina, vários estudos demonstram que grande parte dos homicídios ocorre com uma arma de fabricação nacional, mas comprada de forma ilegal via fronteira.
Melina e Barbosa ainda criticaram a proposta do senador José Sarney (PMDB-AP) de realizar uma nova consulta popular sobre se o comércio de armas deve ser proibido no país.


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