São Paulo, quinta-feira, 28 de maio de 2009

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outro lado

Secretaria diz que programa requer "ajustes"

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Educação admitiu que o programa Ler e Escrever, que usa os livros criticados, precisa de "ajustes". Afirmou, porém, que o projeto tem tido bons resultados -cada aluno, diz, poderá ter acesso a até 200 títulos.
Sobre a nova obra criticada, afirma que ela se refere a assuntos que "o noticiário aborda, as crianças estão expostas".
"A escola precisa tratar desses temas. Mas com supervisão", afirmou a diretora de projetos especiais da FDE (fundação da secretaria responsável pela compra), Claudia Aratangy. A Folha solicitou entrevista com o secretário Paulo Renato Souza, mas não foi atendida.
Durante a entrevista, na tarde de ontem, Aratangy disse que analisava retirar o livro das salas de terceira série e deixá-lo para os alunos mais velhos, com supervisão. Mais tarde, a assessoria de imprensa afirmou que a decisão já havia sido tomada.
"O poema é uma ironia, não está incentivando uso de drogas ou os crimes. Mas ele precisa de uma mediação para ser lido", afirmou Aratangy.
Questionada se o critério não deveria ter sido definido antes do envio do material às escolas, ela afirmou que "foi feita análise, mas algumas coisas passaram". (FT)


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