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outro lado
Secretaria diz que programa requer "ajustes"
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Educação admitiu que o programa Ler e Escrever, que usa
os livros criticados, precisa de "ajustes". Afirmou,
porém, que o projeto tem
tido bons resultados -cada aluno, diz, poderá ter
acesso a até 200 títulos.
Sobre a nova obra criticada, afirma que ela se refere a assuntos que "o noticiário aborda, as crianças
estão expostas".
"A escola precisa tratar
desses temas. Mas com supervisão", afirmou a diretora de projetos especiais
da FDE (fundação da secretaria responsável pela
compra), Claudia Aratangy. A Folha solicitou
entrevista com o secretário Paulo Renato Souza,
mas não foi atendida.
Durante a entrevista, na
tarde de ontem, Aratangy
disse que analisava retirar
o livro das salas de terceira
série e deixá-lo para os
alunos mais velhos, com
supervisão. Mais tarde, a
assessoria de imprensa
afirmou que a decisão já
havia sido tomada.
"O poema é uma ironia,
não está incentivando uso
de drogas ou os crimes.
Mas ele precisa de uma
mediação para ser lido",
afirmou Aratangy.
Questionada se o critério não deveria ter sido definido antes do envio do
material às escolas, ela
afirmou que "foi feita análise, mas algumas coisas
passaram".
(FT)
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