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Suposto filho de goleiro é entregue a avô
Bruno, do Flamengo, é apontado pela polícia de MG como principal suspeito no sumiço da mãe do bebê há 1 mês
Mulher do jogador foi presa com a criança de 4 meses na casa de amiga em Contagem (MG); atleta nega as acusações
RODRIGO VIZEU
ENVIADO ESPECIAL A CONTAGEM (MG)
DIANA BRITO
DO RIO
A Justiça de MG concedeu
ontem autorização para que
Luís Carlos Samudio, 43, avô
materno do suposto filho do
goleiro Bruno Fernandes, do
Flamengo, fique provisoriamente com a criança em Foz
do Iguaçu (PR), onde mora.
O avô depôs durante a tarde de ontem na delegacia de
Contagem, região metropolitana de BH, sobre o desaparecimento há cerca de um
mês da filha, a estudante Eliza Silva Samudio, 25.
"Estou um pouco aliviado", disse o avô ao pegar a
criança em um abrigo. Samudio declarou estar "esperançoso" em relação ao caso.
Segundo a delegada da Divisão de Homicídios, Alessandra Wilke, Bruno é o principal suspeito no desaparecimento (leia quadro nesta página). "Vamos chamar o goleiro para prestar depoimento ainda nesta semana. Não
temos informações sobre o
paradeiro da ex-namorada."
A Folha não conseguiu localizar ontem nem Bruno
nem seu advogado, Michel
Assef Filho. Anteontem, Assef afirmou que o jogador nega qualquer envolvimento
no sumiço da ex-namorada.
A estudante morava no Rio
com o menino e afirmava que
ele era filho do jogador, casado com Dayane Souza, 23,
com quem tem duas filhas.
De acordo com advogado
da família da jovem, Jader
Marques, o processo de reconhecimento da paternidade
estava "avançado" e não havia outro motivo para que Eliza estivesse em Minas não
fosse o de tratar do caso.
Eliza, que em outubro de
2009 registrou queixa acusando Bruno de ameaça e
agressão, está sumida desde
que contou a amigas que iria
do Rio a MG a convite do jogador. A Polícia Civil de Contagem trabalha com a hipótese de a jovem ter sido morta
no sítio de Bruno, em Esmeraldas, na Grande BH.
Segundo a polícia, Bruno
foi a BH com Eliza e a criança.
A Polícia Militar foi ontem
ao sítio do jogador onde, conforme denúncia anônima,
Eliza teria sido espancada.
Sem mandado judicial, a PM
não pôde realizar buscas.
O suposto filho do atleta
estava em um abrigo desde
anteontem, quando foi localizado nunca casa em Contagem. Segundo a polícia, o bebê estava sendo entregue por
Dayane a uma amiga. Presa,
Dayane foi liberada por não
ter antecedente criminal.
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