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CRIME ORGANIZADO
Conversa gravada menciona "retaliação"
PCC ameaça familiares de delegado após prisão de integrantes da facção
DO "AGORA"
Conversas telefônicas entre detentos ligados ao PCC (Primeiro
Comando da Capital), que interceptadas pela polícia anteontem,
logo após o anúncio da prisão de
11 pessoas que seriam da facção,
apontam para uma possível retaliação contra os homens do Deic
(Departamento de Investigações
Sobre o Crime Organizado).
Nas gravações, pessoas do PCC
fazem referência principalmente
a familiares de um delegado do
Deic. O policial, que não teve o
nome revelado por motivo de segurança, já tentava mudar seus
pais, que foram ameaçados nas
conversas, da casa onde vivem,
anteontem à tarde.
Além das 11 pessoas presas sob a
acusação de ligação com a facção,
o departamento apreendeu um
arsenal avaliado em mais de
R$ 500 mil, com lançadores de
granada, fuzis, metralhadoras, revólveres, explosivos, pistolas,
uma metralhadora antiaérea .30 e
quatro carros.
Entre os presos está a estudante
de direito Cynthia Giglio da Silva,
28, mulher de Marcos Willians
Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção preso, e Deivid Surur,
23, o DVD, apontado como o
atual tesoureiro do PCC e que teria ajuda do policial civil Paulo
Humberto Mangini, 26, também
preso, para cuidar do dinheiro
destinado à facção.
Ontem, o advogado de Cynthia,
acusada de receber R$ 15 mil de
mesada do PCC, Vitor Fachinetti
Júnior, disse que ela é inocente.
"Ela não recebia mesada do Marcos [Marcola] nem jamais passou
alguma informação por telefone
para ele na prisão", falou Fachinetti Júnior, que pedirá hoje a revogação da prisão de Cynthia.
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