São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2005

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PLANTÃO MÉDICO

Crianças não precisam de sapato

JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Os inúmeros e dolorosos problemas nos pés podem ser amenizados e às vezes até resolvidos pela já muito conhecidas palmilhas ortopédicas.
Elas corrigem vícios da marcha ou promovem conforto em portadores de defeitos anatômicos. Às vezes, até podem evitar uma cirurgia, quando bem indicadas.
Na realidade, explica o médico ortopedista especializado em pés Nelson Astur Filho em seu "Manual de Palmilhas e Calçados Ortopédicos" (edição do autor), existem afecções que requerem tratamento cirúrgico. Algumas necessitam de tratamento com palmilhas corretivas -outras requerem tratamento com palmilhas após a operação dos pés.
Entre os vários temas abordados nos 16 capítulos, distribuídos em 125 páginas, Astur Filho ensina como e quando calçar a criança. Não se deve, explica, privar o pé do desenvolvimento de sua sensibilidade antes que a criança inicie espontaneamente suas caminhadas, entre os 12 e 14 meses, obrigando-a a usar um calçado com solado rígido.
Ele sugere meias de algodão ou de lã, bem suaves, como proteção térmica. E os primeiros passos precisam ser espontâneos, sem ajuda dos pais ou de andadores, com os pés descalços ou com meias antiderrapantes.
Para o especialista, a criança não só pode como até é recomendável que ande descalça na areia, grama ou pedriscos, que são geradores de reflexos que estimulam a musculatura dos pés.
Finalmente, quando a criança alcança a marcha espontânea deve ter os pés protegidos.
E o tamanho do sapato? Deve ser o equivalente a um dedo inclinado além do tamanho do pé.

Doença pulmonar
A médica pneumologista Iara Nely Fiks acaba de lançar, pela editora Claridade (telefone 0/xx/11/ 5575-1809), o livro "DP...o quê? -Tudo o que você precisa saber sobre a DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica)", uma leitura acessível e de efetiva orientação aos portadores de doenças que provocam grave falta de ar e dificuldades no trabalho e na atividade social.
Na obra, a autora, com muita propriedade, lança uma campanha para que a população passe a realizar exames preventivos para detectar precocemente a presença de uma doença pulmonar crônica, principalmente entre os fumantes, maior grupo de risco.


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