DA REPORTAGEM LOCAL

Nas análises por varredura milimétrica feitas pelo IC (Instituto de Criminalística) até agora em uma calça de Carla Cepollina, a mesma que ela estaria usando no sábado em que Ubiratan Guimarães foi morto, segundo apurou a Folha, peritos encontraram ontem partículas de chumbo.
Mas, de acordo com peritos do próprio IC, ainda não é possível utilizar isso como prova de que Carla atirou contra o namorado. A explicação é que o material pode ter sido impregnado na peça de outra maneira que não por causa dos resquícios que, normalmente, acabam em quem dispara uma arma.
Outro ponto que a polícia ainda tenta esclarecer para anexar ao inquérito no qual acusa Carla como assassina de Ubiratan são algumas peças de roupas que, de acordo com a funcionária da casa, teriam sido lavadas com algumas manchas de molho de tomate. Anteontem, dezenas de peças de roupas da advogada foram apreendidas e levadas para análise. Tenta-se descobrir se as manchas são, verdadeiramente, do extrato da tomate ou sangue. (AC e KT)


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