Conclusão das obras está prevista para o final de 2014, ao custo estimado de R$ 2,46 bi

RAPHAEL VELEDA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O trajeto entre a Cidade Tiradentes (zona leste) e o centro, que hoje pode demorar duas horas pela manhã, deve cair para 50 minutos dentro de quatro anos.
É para o final de 2014 que está prevista a conclusão das obras do metrô leve, ligando o extremo da zona leste à estação Vila Prudente, hoje a última da linha 2-verde.
O contrato para o início das obras foi assinado ontem pelo governador Alberto Goldman (PSDB) e pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Alimentado por eletricidade, o metrô leve correrá sobre pneus numa via elevada com altura que vai variar de 12 a 15 metros, dependendo do trecho. O trajeto terá 24,5 km de extensão e 17 estações até a Cidade Tiradentes, passando por bairros como Sapopemba e São Mateus.
Quando estiver pronto, o metrô leve deverá transportar até 500 mil pessoas por dia, segundo o governo.
O custo previsto da obra é de R$ 2,46 bilhões. O montante será dividido entre a prefeitura (R$ 1 bilhão) e o governo paulista (R$ 1,46 bilhão). O Estado prevê que, até 2012, o trecho entre Vila Prudente e Parque São Lucas já estará funcionando.
"Todo mundo sabe que essas previsões atrasam, mas vou gostar de ver essa obra subindo", diz a professora Esther Fortuna, 31, moradora da Cidade Tiradentes.
"Eu acho que em nenhum outro lugar de São Paulo é tão difícil de chegar ao centro como é para nós. Vai ser muito bom ter metrô por aqui", afirma André Fortuna, 35, marido de Esther.


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