Improvisada em blocos separados, escola aceitou ideia do reitor da USP para a obra, que já conta com R$ 3 mi

Alunos e professores reclamam de falta de espaço; ideia é terminar prédio até 2014, quando acaba mandato do reitor

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

Em instalações improvisadas desde sua criação, a ECA (Escola de Comunicação e Artes) da USP ganhará um novo prédio dentro da Cidade Universitária (zona oeste).
A escola aceitou, em votação no último dia 16, a proposta do reitor João Grandino Rodas de construir uma nova sede para a unidade.
O projeto arquitetônico ainda será definido, mas já conta com R$ 3 milhões.
A direção da ECA afirma que as novas instalações ficarão próximas da atual sede, em área em frente ao Instituto de Psicologia.
A ideia é que a construção esteja pronta até o final do mandato do reitor, em 2014.
Em agosto, após fazer a proposta de construção à ECA, Rodas afirmou à Folha que as instalações atuais estavam "sem condições".
A escola, criada em 1966, funciona hoje em dez prédios separados, alguns deles criados originalmente como áreas de apoio à reitoria.
Professores e estudantes reclamam de falta de espaço, o que atrapalha, inclusive, a expansão de vagas. A unidade possui hoje menos de 3.000 alunos e 190 docentes.
A proposta da construção foi aprovada por unanimidade no Conselho Técnico Administrativo, formado por dirigentes, docentes, alunos e servidores da unidade.
O coordenador da Coordenadoria do Espaço Físico do campus da capital, Antonio Marcos de Aguirra Massola, afirmou ontem que ainda vai se reunir com o reitor para definir detalhes da obra.
O centro acadêmico da ECA se encontrará amanhã para definir suas propostas para o novo prédio.


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