São Paulo, quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

OUTRO LADO

Oliveira nega acusações e diz crer na Justiça

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Ao chegar para prestar depoimento ontem na Delegacia de Homicídios na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, o tenente-coronel da PM Cláudio Luiz de Oliveira negou à imprensa todas as acusações feitas pelo cabo Sérgio da Costa Júnior.
O policial militar apontou Oliveira como o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, no mês passado.
"Eu acredito na Justiça. Sou inocente e tenho certeza de que isso vai ficar provado", afirmou o tenente-coronel aos jornalistas.
Seu depoimento, que ocorreria ontem, foi adiado a pedido de seu advogado, que exigiu acesso ao inquérito sobre o crime.
O defensor de Oliveira é Manoel de Jesus Soares, que também é advogado do banqueiro Salvatore Cacciola. Na delegacia, Soares afirmou que não falaria nada antes de ouvir o seu cliente.
Alzira de Castro Garcia, ex-advogada do cabo Sérgio Costa Júnior, que fez a delação premiada responsabilizando o tenente-coronel pelo assassinato da juíza, disse ter sido pega de surpresa pelo depoimento do seu ex-cliente, do qual não teve acesso.
"Estive com ele [Costa Júnior] ontem [anteontem] de manhã. Ele estava nervoso, chorando muito. Mas o estado dele é assim diariamente. Ele não me disse que, horas mais tarde, tinha qualquer intenção de fazer essa declaração. Só fui saber do que tinha acontecido pelos jornais", afirmou a advogada.
De acordo com Alzira, o cabo da Polícia Militar agora é representado pela Defensoria Pública.
A Folha não conseguiu localizar ontem os advogados dos outros acusados por Costa Júnior de envolvimento na morte de Acioli. (PAULA BIANCHI E JOÃO PAULO GONDIM)


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Tenente-coronel foi processado por juíza por confusão em 1989
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.