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SP testa tecnologia que permite
regular iluminação a distância
ROBERTO PELLIM
DA REDAÇÃO
Começou ontem, no centro de
São Paulo, a instalação de um sistema de iluminação que gerencia
a distância a potência das luminárias e detecta automaticamente se
o circuito foi interrompido ou se
há uma lâmpada queimada.
O teste, sem prazo de duração,
não custará nada aos cofres da
Prefeitura de São Paulo, mas a
adoção do sistema não está definida. Dependerá da economia no
consumo e do aumento da vida
útil do equipamento, diz Aurélio
Pavão, diretor do Ilume (Departamento de Iluminação Pública).
Segundo dados do fabricante, a
italiana Merlone Progetti, a economia média de consumo varia
de 20% a 25%. As cidades italianas de Gênova e Verona e o museu do Louvre, em Paris, já utilizam a tecnologia, afirma Pavão.
A implantação experimental do
sistema, iniciada ontem pela Alusa (que representa a Merlone no
país e faz a manutenção da iluminação pública na cidade), será feita em cerca de 50 pontos no
Anhangabaú e na praça Ramos de
Azevedo. O modelo por ponto,
escolhido para o teste -o gerenciador de iluminação é instalado
em cada poste-, custa US$ 50
por unidade (cerca de R$ 145).
Segundo Pavão, há duas aplicações em estudo: nos parques e no
elevado Costa e Silva, o Minhocão, que poderiam ter a iluminação reduzida ou até cortada em alguns pontos após o fechamento.
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