São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2004

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Árvore não passou por diagnóstico

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo sendo uma área de intensa circulação, o local do acidente com o motoboy Marcos Vinicius Cruz da Silva não foi incluído no programa municipal de diagnósticos de árvores, existente desde o início do ano.
Contratado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente para fazer as análises, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) já diagnosticou a situação de 6.748 árvores e detectou problemas como fungos ou cupins subterrâneos em 2.424 delas. Segundo o secretário da pasta, Adriano Diogo, muitas foram tratadas e outras, substituídas.
O Sumaré, bairro onde ocorreu o acidente, é alvo do programa. Ao comentar por que o local do acidente "está fora do bolsão estudado", o secretário afirmou ser "raríssimo" ocorrer problemas com seringueiras - há muitas delas na avenida Sumaré.
A pedido do subprefeito da Lapa, Adaucto José Durigan, técnicos do IPT iniciam hoje um diagnóstico das árvores da avenida.
Segundo ele, a árvore que caiu ontem deve ter absorvido água das chuvas e, como estava oca por causa de cupins, estufou e acabou rachando. Segundo ele, a subprefeitura não detectou o problema porque não podia ser visto sem análise interna.
Segundo Durigan, 293 árvores caíram nos distritos que integram a subprefeitura da Lapa entre 2002 e 2004.
Os programas de diagnósticos das árvores "Árvore Saudável" e "Cupim Subterrâneo" têm como alvo os bairros de Pacaembu, Sumaré, Alto de Pinheiros e Cerqueira César. Já o "Árvore Cidadã" acompanha a situação de árvores cadastradas a pedido da população, em toda a cidade.


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