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Árvore não passou por diagnóstico
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo sendo uma área de
intensa circulação, o local do
acidente com o motoboy
Marcos Vinicius Cruz da Silva não foi incluído no programa municipal de diagnósticos de árvores, existente desde o início do ano.
Contratado pela Secretaria
Municipal do Verde e do
Meio Ambiente para fazer as
análises, o IPT (Instituto de
Pesquisas Tecnológicas) já
diagnosticou a situação de
6.748 árvores e detectou problemas como fungos ou cupins subterrâneos em 2.424
delas. Segundo o secretário
da pasta, Adriano Diogo,
muitas foram tratadas e outras, substituídas.
O Sumaré, bairro onde
ocorreu o acidente, é alvo do
programa. Ao comentar por
que o local do acidente "está
fora do bolsão estudado", o
secretário afirmou ser "raríssimo" ocorrer problemas
com seringueiras - há muitas delas na avenida Sumaré.
A pedido do subprefeito
da Lapa, Adaucto José Durigan, técnicos do IPT iniciam
hoje um diagnóstico das árvores da avenida.
Segundo ele, a árvore que
caiu ontem deve ter absorvido água das chuvas e, como
estava oca por causa de cupins, estufou e acabou rachando. Segundo ele, a subprefeitura não detectou o
problema porque não podia
ser visto sem análise interna.
Segundo Durigan, 293 árvores caíram nos distritos
que integram a subprefeitura da Lapa entre 2002 e 2004.
Os programas de diagnósticos das árvores "Árvore
Saudável" e "Cupim Subterrâneo" têm como alvo os
bairros de Pacaembu, Sumaré, Alto de Pinheiros e Cerqueira César. Já o "Árvore
Cidadã" acompanha a situação de árvores cadastradas a
pedido da população, em toda a cidade.
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