São Paulo, sábado, 28 de outubro de 2006

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Em nota, famílias criticam reação das autoridades

LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um mês depois do acidente com o vôo 1907 da Gol, familiares das vítimas ainda reclamam dos procedimentos adotados pelas autoridades no caso.
Em uma nota de quatro páginas assinada por nove parentes, eles ressaltam que, passados 30 dias, ainda estão à espera de respostas sobre o que levou à queda da aeronave. No total, 154 pessoas morreram.
Os parentes acusam as autoridades de "descaso" e dizem que, somente após uma mobilização das famílias, as buscas na região da queda da aeronave começaram a ter resultado.
Eles reclamam, sobretudo, das primeiras horas após o acidente. E voltam a criticar o comportamento da diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu. Os parentes dizem que a diretora da instituição agiu de maneira "desrespeitosa".
Os familiares também dizem que houve resistência da Aeronáutica em aceitar a ajuda do Exército nas buscas aos corpos e destroços da aeronave.
Por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão os parentes solicitaram um acompanhamento da investigação e acesso aos dados da caixa preta do Boeing.


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