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Em nota, famílias criticam reação das autoridades
LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um mês depois do acidente com o vôo 1907 da
Gol, familiares das vítimas
ainda reclamam dos procedimentos adotados pelas autoridades no caso.
Em uma nota de quatro
páginas assinada por nove
parentes, eles ressaltam
que, passados 30 dias, ainda estão à espera de respostas sobre o que levou à
queda da aeronave. No total, 154 pessoas morreram.
Os parentes acusam as
autoridades de "descaso" e
dizem que, somente após
uma mobilização das famílias, as buscas na região
da queda da aeronave começaram a ter resultado.
Eles reclamam, sobretudo, das primeiras horas
após o acidente. E voltam a
criticar o comportamento
da diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil), Denise Abreu. Os
parentes dizem que a diretora da instituição agiu de
maneira "desrespeitosa".
Os familiares também
dizem que houve resistência da Aeronáutica em
aceitar a ajuda do Exército
nas buscas aos corpos e
destroços da aeronave.
Por meio da Procuradoria Regional dos Direitos
do Cidadão os parentes solicitaram um acompanhamento da investigação e
acesso aos dados da caixa
preta do Boeing.
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