São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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Diretor de sindicato é suspeito de ter ligação com facção

Polícia investiga membro da direção de entidade dos motoristas em São Paulo

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

O diretor de finanças do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano) de SP, José Valdevan de Jesus Santos, é investigado pela polícia sob suspeita de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Santos é vereador pelo PDT em Taboão da Serra.
O Sindmotoristas é o mesmo de Sérgio Augusto Ramos, 48, que após fazer denúncias de desvio de verba na entidade, foi assassinado a tiros na porta de uma garagem de ônibus, na zona sul, na segunda-feira.
Santos é suspeito de ajudar traficantes da favela Paraisópolis e lavar o dinheiro em cooperativas de Taboão.
Ele é suspeito de ser ligado ao presidiário Francisco Antonio Cesário da Silva, também do PCC, que, de dentro da prisão, controla os pontos do tráfico em Paraisópolis.
Santos negou ter ligação com o PCC e diz que quem matou Ramos na segunda-feira foi a pessoa que gravou, há oito meses, um vídeo em que o diretor denuncia a cúpula da entidade. Na gravação, Ramos diz que se fosse morto, o responsável seria Isao Hosogi, presidente do sindicato. Segundo a entidade, Hosogi está doente e não podia falar com a Folha.


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