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Diretor de sindicato é suspeito de ter ligação com facção
Polícia investiga membro da direção de entidade dos motoristas em São Paulo
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
O diretor de finanças do
Sindmotoristas (Sindicato
dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano) de SP, José Valdevan de Jesus Santos, é investigado pela polícia sob
suspeita de ligação com a
facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Santos é vereador pelo
PDT em Taboão da Serra.
O Sindmotoristas é o mesmo de Sérgio Augusto Ramos, 48, que após fazer denúncias de desvio de verba
na entidade, foi assassinado
a tiros na porta de uma garagem de ônibus, na zona sul,
na segunda-feira.
Santos é suspeito de ajudar traficantes da favela Paraisópolis e lavar o dinheiro
em cooperativas de Taboão.
Ele é suspeito de ser ligado
ao presidiário Francisco Antonio Cesário da Silva, também do PCC, que, de dentro
da prisão, controla os pontos
do tráfico em Paraisópolis.
Santos negou ter ligação
com o PCC e diz que quem
matou Ramos na segunda-feira foi a pessoa que gravou,
há oito meses, um vídeo em
que o diretor denuncia a cúpula da entidade. Na gravação, Ramos diz que se fosse
morto, o responsável seria
Isao Hosogi, presidente do
sindicato. Segundo a entidade, Hosogi está doente e não
podia falar com a Folha.
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