especial para a Folha

A estudante Lídia Schroeder Gil, 8, usa aparelho desde os 5 anos. Sua mãe estava preocupada com a posição dos dentes.
A ortodontista verificou que a garota apresentava tendência de crescimento intenso da mandíbula (osso do queixo).
Por isso, ela passou a usar o aparelho durante o dia todo e também para dormir.
No caso dela, o aparelho tem o objetivo de conter o crescimento do osso, para que ele fique proporcional ao resto da face e sua mordida fique adequada para uma boa mastigação.
"É um processo demorado, mas é claro que compensa. Eu vejo que ela está com um perfil mais delineado", diz Mônica Gil, sua mãe.
A estudante Bartira Gomes Ibri, 16, usou aparelho móvel dos 6 aos 13 anos.
"Escolhi esta forma de tratamento porque achei mais delicada e eu estava procurando uma linha que tivesse uma preocupação com o corpo todo dela, com a sua postura", diz sua mãe, Tereza Ibri.
Ela diz ter observado algumas mudanças na filha depois que começou a usar o aparelho.
"Bartira deixou de ter cáries, que eram muito comuns, e passou a comer muito melhor. Teve vontade de se abrir para alimentos novos, como cenoura crua e frutas, descobrindo o prazer de mastigar a comida", declara.
Se o problema nos dentes for verificado desde cedo, é possível fazer tratamento sem usar nenhum aparelho.



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