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Prédio desocupado se torna sede de "megafesta"
da Sucursal do Rio
Seis quarteirões separam as
duas maiores concentrações de
festas de réveillon na avenida
Atlântica.
Na esquina da avenida Princesa
Isabel, o empresário Sami Paskin,
38, vai transformar os 17 andares
de um prédio comercial ainda desocupado, pertencente à sua família, em uma gigantesca festa.
Os andares, com 550 metros
quadrados, estão sendo alugados
por uma noite. O preço: R$ 50 mil.
O limite: cada locatário só pode
levar no máximo 400 pessoas.
Pouco adiante, nos 11 andares
do edifício Chopin -ao lado do
Copacabana Palace- acontecerão várias festas. As socialites
Narcisa Tamborindeguy, sua
mãe, Alice, Madeleine Saade, Anna Bentes, Regina Gama (ex-Marcondes Ferraz) e o empresário
André Ramos são algumas das
personalidades do prédio que farão festas em seus apartamentos.
Paskin quer fazer nevar na avenida Atlântica. Vai instalar máquinas que despejarão espuma do
alto da cobertura do prédio.
"Vai parecer neve e fará um belo
contraste com a cascata de fogos
do Méridien", diz o empresário,
referindo-se ao hotel que fica no
quarteirão ao lado de seu prédio.
Dos 17 andares do ABC Atlântica Business Center, 7 já estão alugados. Sami Paskin reservou quatro para organizar sua própria festa, para a qual já vende convites.
Em cada um dos andares, pretende fazer um ambiente diferente, com estilos musicais variados.
Os convites custam R$ 300 (mulheres) e R$ 350 (homens). Em
dezembro, haverá um aumento
de R$ 100. Bufê completo com
quatro pratos quentes e bebida à
vontade estão incluídos.
O prédio está em construção há
oito anos. Originalmente, seria
um hotel, mas os proprietários
mudaram de idéia ao perceber
uma demanda crescente por
grandes espaços comerciais. Os
espaços começarão a ser vendidos
logo após a grande festa.
Madeleine Saade é uma das festeiras do Chopin. "Vou mudar tudo em casa para a festa, usar muitas transparências para trazer
bons fluidos", diz a anfitriã, que
terá entre suas convidadas a amiga Hebe Camargo.
Saade quer fazer uma festa íntima. "Vou convidar umas cem
pessoas, só amigos muito próximos e minha família", explica.
Como o Chopin todos os anos se
transforma em uma grande festa
comunitária -há um entra-e-sai
de convidados dos vários moradores-, a anfitriã já pensou em
uma estratégia para evitar a superlotação rotineira de seu apartamento.
"Vou colocar pulseiras magnéticas nos meus convidados. Assim
eles poderão entrar e sair de meu
apartamento sem problemas, e
para os penetras será mais difícil.
As pulseiras vão facilitar o trabalho dos seguranças."
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