São Paulo, Domingo, 28 de Novembro de 1999


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Prédio desocupado se torna sede de "megafesta"

da Sucursal do Rio

Seis quarteirões separam as duas maiores concentrações de festas de réveillon na avenida Atlântica.
Na esquina da avenida Princesa Isabel, o empresário Sami Paskin, 38, vai transformar os 17 andares de um prédio comercial ainda desocupado, pertencente à sua família, em uma gigantesca festa.
Os andares, com 550 metros quadrados, estão sendo alugados por uma noite. O preço: R$ 50 mil. O limite: cada locatário só pode levar no máximo 400 pessoas.
Pouco adiante, nos 11 andares do edifício Chopin -ao lado do Copacabana Palace- acontecerão várias festas. As socialites Narcisa Tamborindeguy, sua mãe, Alice, Madeleine Saade, Anna Bentes, Regina Gama (ex-Marcondes Ferraz) e o empresário André Ramos são algumas das personalidades do prédio que farão festas em seus apartamentos.
Paskin quer fazer nevar na avenida Atlântica. Vai instalar máquinas que despejarão espuma do alto da cobertura do prédio.
"Vai parecer neve e fará um belo contraste com a cascata de fogos do Méridien", diz o empresário, referindo-se ao hotel que fica no quarteirão ao lado de seu prédio.
Dos 17 andares do ABC Atlântica Business Center, 7 já estão alugados. Sami Paskin reservou quatro para organizar sua própria festa, para a qual já vende convites.
Em cada um dos andares, pretende fazer um ambiente diferente, com estilos musicais variados. Os convites custam R$ 300 (mulheres) e R$ 350 (homens). Em dezembro, haverá um aumento de R$ 100. Bufê completo com quatro pratos quentes e bebida à vontade estão incluídos.
O prédio está em construção há oito anos. Originalmente, seria um hotel, mas os proprietários mudaram de idéia ao perceber uma demanda crescente por grandes espaços comerciais. Os espaços começarão a ser vendidos logo após a grande festa.
Madeleine Saade é uma das festeiras do Chopin. "Vou mudar tudo em casa para a festa, usar muitas transparências para trazer bons fluidos", diz a anfitriã, que terá entre suas convidadas a amiga Hebe Camargo.
Saade quer fazer uma festa íntima. "Vou convidar umas cem pessoas, só amigos muito próximos e minha família", explica. Como o Chopin todos os anos se transforma em uma grande festa comunitária -há um entra-e-sai de convidados dos vários moradores-, a anfitriã já pensou em uma estratégia para evitar a superlotação rotineira de seu apartamento.
"Vou colocar pulseiras magnéticas nos meus convidados. Assim eles poderão entrar e sair de meu apartamento sem problemas, e para os penetras será mais difícil. As pulseiras vão facilitar o trabalho dos seguranças."


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