Colisão envolvendo três ônibus e dois carros ocorreu ontem, no cruzamento da av. Ibirapuera com a rua Pedro de Toledo

O sentido centro da av. Ibirapuera teve 4 km de congestionamento; o acesso pela 23 de Maio ficou fechado por quase uma hora

THARSILA PRATES
DO "AGORA"

ESTÊVÃO BERTONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um acidente no cruzamento da avenida Ibirapuera com a rua Pedro de Toledo, em Moema, zona sul de São Paulo, envolveu três ônibus e dois carros e deixou 27 pessoas feridas -nenhuma em estado grave- na manhã de ontem. Por volta das 8h30, um ônibus da linha Terminal Capelinha/Metrô Vila Mariana, que vinha pela rua Pedro de Toledo, perdeu o controle na esquina com a avenida Ibirapuera e não conseguiu chegar ao corredor de ônibus. O veículo se chocou num Astra, que também vinha no sentido bairro, atravessou o canteiro central da avenida e bateu em outro ônibus que vinha no sentido contrário. O ônibus atingido, da linha Parque Residencial Cocaia, colidiu com um Voyage, que estava parado ao lado, arrastando-o por alguns metros. Em seguida, um terceiro ônibus, que fazia a linha terminal Varginha-largo São Francisco, que vinha atrás, não conseguiu frear e atingiu a traseira do outro ônibus. Por causa da batida, o sentido centro da avenida teve quatro quilômetros de congestionamento. O acesso à avenida Ibirapuera pela 23 de Maio ficou fechado por quase uma hora.
Depoimentos
"Eu fui fechado por um carro", justificou, na delegacia, o motorista Marcelo Lemos Santos, que dirigia o ônibus que atravessou o canteiro. A polícia não soube informar se Santos vinha em alta velocidade. Um dos cobradores, que pediu para não ser identificado, disse que os passageiros ficaram nervosos após o acidente. "Bati com a cabeça na barra de apoio", conta. Ele recebeu pontos na cabeça e passava bem. Os motoristas do Voyage e do Astra não se feriram. "Estava parado e fui arrastado por um ônibus. Foi uma sensação horrível", disse o técnico em eletrônica Luciano Silva, 25, motorista do Voyage. Os feridos foram levados a hospitais da região por ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e pelos bombeiros. A maioria foi medicada e liberada.