São Paulo, quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

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TRANSPORTE

Bate recorde rejeição a valor de pedágio em rodovia gerida pela iniciativa privada
A rejeição aos preços dos pedágios nas estradas de São Paulo administradas pela iniciativa privada nunca foi tão grande: pesquisa realizada no final de 2003 aponta que 84% dos usuários consideram os valores altos ou muito altos, contra 70% no levantamento anterior, realizado em junho de 2002.
Trata-se da maior marca desde 1999, quando a antiga comissão de concessões do Estado, substituída posteriormente pela Artesp (agência reguladora), passou a encomendar pesquisas anuais de opinião de usuários das rodovias geridas pela iniciativa privada.
O maior índice de rejeição às tarifas, até então, havia sido em dezembro de 2001, quando 80% as achavam muito altas ou altas.
A pesquisa de 2003 aponta ainda uma evolução na satisfação com os serviços das concessionárias, que subiu de 87% para 90%, atingindo também seu índice mais alto. Das notas dadas pelos usuários, a mais baixa foi a da Ecovias, que cuida do sistema Anchieta-Imigrantes.
Na opinião do diretor-geral da Artesp, Silvio Minciotti, essa nota -7,2- não é ruim e não se distancia das demais -a mais alta, da Renovias, atingiu 8,0.
Entre as explicações para esse resultado, segundo Minciotti, podem estar a reclamação de caminhoneiros que são proibidos de descer a serra pela nova pista da Imigrantes, inaugurada no final de 2002, e a tarifa de pedágio do sistema, atualmente de R$ 12,60, a mais alta do Estado.
As 4.800 entrevistas foram realizadas entre setembro e novembro de 2003, antes, portanto, de entrar em vigor a segunda parcela do reajuste anual dos pedágios -que foi de 6,37% e passou a valer no dia 1º de janeiro de 2004. (DA REPORTAGEM LOCAL)


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