São Paulo, terça-feira, 29 de março de 2011

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Alckmin promete metrô fora da capital

Linha até a cidade de Taboão da Serra, prevista há mais de uma década, deve sair em 2014, segundo governador

Obra será a primeira do metrô a chegar a outro município; estação do Butantã, aberta ontem, funcionará das 8h à 15h

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

A expansão do metrô para fora da cidade de São Paulo, planejada desde o tempo em que Geraldo Alckmin era vice-governador do Estado, há mais de uma década, deve ocorrer até o ano de 2014.
"Acho que vamos levar [o metrô] até Taboão", disse ontem o tucano, citando Taboão da Serra, Grande São Paulo.
Alckmin assumiu o governo pela primeira vez em 2001, após a morte de Mário Covas. Depois foi eleito para mais dois mandatos: de 2003 a 2006 e, agora, de 2011 a 2014. De 2007 a 2010, o Estado foi governado por um correligionário seu, José Serra.
A declaração foi dada após o governador ser questionado sobre quais obras metroviárias pretendia entregar até o fim do atual mandato.
A ligação com Taboão será uma extensão da linha 4-amarela. Partirá da estação de Vila Sônia, que ainda não foi inaugurada, para a cidade da região metropolitana.
Ontem Alckmin inaugurou a estação Butantã, a terceira da linha amarela agora em operação. Assim como as estações Faria Lima e Paulista, ela vai funcionar em horário reduzido, das 8h às 15h, apenas nos dias úteis e feriados.
O prazo para as três estações entrarem em operação normal, das 4h40 à 0h, é junho. Na linha amarela, em obras há quase sete anos, o celular ainda não funciona.
A estação Pinheiros é a próxima a ser inaugurada na linha amarela. Ela abrirá ao público "até maio", disse Alckmin. "No segundo semestre, vamos entregar também a República e a Luz."
O prazo inicial para a inauguração dessas estações era 2009. Um segundo conjunto de estações da linha (Vila Sônia, Morumbi-São Paulo, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie) será entregue no pacote de 2014, diz o governo.
O Metrô vai instalar mais 17 escadas rolantes e substituir 85 catracas por bloqueios de vidro em estações da linha 2-verde, como Trianon-Masp e Consolação, para absorver o impacto da linha amarela.
O prefeito Gilberto Kassab foi vaiado na inauguração da Butantã ontem. Quinze pessoas, entre sindicalistas e estudantes, protestaram contra o aumento do bilhete de ônibus, que em janeiro passou de R$ 2,70 para R$ 3.

Colaborou o "Agora"

FOLHA.com

Veja galerias de fotos da estação Butantã
folha.com.br/fg2510


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