São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2011

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Jovem é suspeita de mandar matar o pai

Polícia mineira diz que estudante de Belo Horizonte pretendia receber seguro de vida no valor de R$ 1,2 milhão

Namorado e sogro da suspeita estão detidos; ela fugiu depois de ter tido a prisão preventiva decretada nesta semana


RAPHAEL VELEDA
DE BELO HORIZONTE

A polícia mineira diz estar perto de localizar a estudante de direito Érica Passarelli Vicentini Teixeira, 29, suspeita de planejar a morte do pai para receber R$ 1,2 milhão de apólices de seguro de vida.
Para assassinar Mário José Teixeira Filho, 50, a filha teria sido ajudada pelo namorado Paulo Ricardo Ferraz, 19, que está preso. Outro suspeito no crime é o sogro de Érica, o cabo da Polícia Militar Santos das Graças Ferraz, 48, que se entregou ontem.
Segundo a polícia, antes do crime, o pai planejou forjar a própria morte com a filha. "Érica receberia o valor do seguro e dividiria com o pai", afirmou o delegado Wagner Pinto, da Divisão de Crimes contra a Vida.
Pai e filha pretendiam encontrar um corpo que pudesse ser identificado como o de Teixeira, mas os dois se desentenderam e o pai desistiu do golpe. Teixeira tinha vários registros por estelionato e um mandado de prisão.
A desistência não desanimou Érica, que teria pedido ajuda do namorado e do sogro para matar o pai.
Imagens de câmeras de um posto da Polícia Rodoviária Federal mostram o Palio dirigido por Teixeira sendo seguido por uma van Sprinter, no dia do crime.
Segundo a polícia, o cabo Ferraz, que tem 29 anos de corporação, dirigia a van. Ele teria lutado com a vítima antes de dar três tiros na cabeça de Teixeira. O crime ocorreu em 4 de agosto de 2010.
Após ter a prisão decretada, Érica fugiu do apartamento de alto padrão onde vivia com a mãe e o padrasto em Belvedere, Belo Horizonte.
Os três seguros de vida de Teixeira foram contratados um mês antes de sua morte. Érica chegou a dar entrada na papelada para receber o dinheiro, mas as seguradoras não pagaram porque o inquérito já estava aberto.
A estudante já esteve presa por estelionato contra lojas de luxo em Belo Horizonte.


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