São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 2008

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Pedestres não têm "tempo" para cruzar vias da região

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O pedestre não tem vez no cruzamento da avenida Pompéia com a rua Turiaçu, um dos mais movimentados da Pompéia. Quando o semáforo fecha para os motoristas de uma das vias, imediatamente abre para a outra. Quem precisa atravessar tem duas opções: ou corre ou espera o congestionamento obrigar todos os carros a pararem e então andar entre eles.
O cruzamento fica na esquina do Bourbon. Além de moradores, o fluxo de pedestre é grande porque do outro lado fica o Sesc Pompéia e pontos de ônibus de várias linhas que percorrem a rua Clélia.
O fiscal de caixa Elvis Ricardo Balhinot, 25, desembarca todos os dias neste ponto e tem de atravessar a avenida Pompéia para trabalhar no shopping. "Espero os carros ficarem sem espaço, é mais seguro", diz.
Já a dona-de-casa Ana Takeushi, 58, resolveu atravessar quando o semáforo fechou para os carros que desciam o viaduto Pompéia. Assim que colocou os pés na rua, percebeu que carros e motos vinham da Turiaçu, onde a luz verde ascendeu na mesma hora. Ela correu.
Questionada, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) não informou se há plano para regularizar o tempo de travessia ao pedestre.


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