São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SEQUESTROS

Ex-militares encabeçam a lista dos sequestradores mais procurados de SP

DO AGORA

Dos oito sequestradores mais procurados do Estado hoje, dois são ex-militares. Desertor do Exército Brasileiro, o ex-cabo Clenilson Pereira da Silva, que servia em Barueri (Grande São Paulo), divide hoje a atenção dos policiais da DAS (Delegacia Anti-Sequestro) com o ex-PM Admilton Carvalho Henrique.
Dois meses depois de sair da corporação, em 1991, o ex-PM Henrique planejou e executou o sequestro do banqueiro Yerchanik Kissajikian, então presidente do banco Induscred.
O ex-cabo do Exército Clenilson, segundo as informações de uma de suas vítimas, é "uma pessoa até que educada" durante os sequestros que realiza.
Outro sequestrador procurado no Estado é o carioca José Carlos Arruda Brandão, o Zé Galinha. Ao lado do traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, responsável pelo sequestro e pela morte do repórter da TV Globo Tim Lopes, no começo de junho, Zé Galinha figura também entre os mais procurados pelo governo do Estado do Rio de Janeiro.
O skatista de São Miguel Paulista (zona leste) Marcos Batista dos Santos é acusado de ter participado do sequestro de Patrícia Abravanel, filha do apresentador Silvio Santos, em agosto de 2001.
Na mira da DAS estão ainda Pedrinho Matador, cujo nome verdadeiro não se sabe e que atua na zona sul da capital, e Juarez Rodrigues, sequestrador da socialite Cláudia Reali e de seus filhos.
Completam a lista dois sequestradores que têm o apelido de Grilo e são originariamente do ABC paulista. Um deles é Jurailton Campos Piedade. O outro foi identificado como José Carlos Sales, mas a polícia não sabe se essa é a sua verdadeira identidade.


Texto Anterior: Deputados querem explicação do governo
Próximo Texto: Criminosos têm fama de violentos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.