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Frente fria melhora qualidade do ar em São Paulo hoje
Com massa vinda do Sul, previsão na cidade é de chuva fraca e condições favoráveis à dispersão dos poluentes
Em Curitiba, chuvas nos dois últimos dias não descartam risco de racionamento; em Foz do Iguaçu, cataratas têm menor vazão em 18 anos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA AGÊNCIA FOLHA
Depois de uma semana com
ar seco e poluído, o paulistano
deverá respirar aliviado, a partir de hoje, com a chegada de
uma frente fria vinda do Sul.
A qualidade do ar já começou
a melhorar ontem na capital. A
umidade relativa do ar registrada pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) ficou em
33% no mirante de Santana, zona norte, mesmo índice de anteontem e que descarta o estado de atenção. A temperatura
máxima ontem foi de 29,7C.
A qualidade do ar foi regular
em 24 estações da Cetesb
(agência ambiental paulista).
Apenas em Cubatão, no litoral, São Caetano e Taboão da
Serra, na Grande SP, a qualidade foi considerada inadequada.
As condições meteorológicas
para o fim de semana são favoráveis à dispersão de poluentes.
Segundo o Inmet, a previsão
para hoje é de chuva fraca na
região metropolitana de São
Paulo. A mínima será de 17C, e
a máxima, de 21C.
Este foi o mês de julho mais
quente na capital em 19 anos.
O ar seco e poluído fez com
que a professora de música
Cynthia Lacheze, 56, usasse
máscara cirúrgica para andar
pela av. Sumaré, na zona oeste.
"Quando eu saio sem, meu
nariz começa a escorrer e eu começo a chorar e a tossir, já que
sou alérgica à poluição."
Cynthia mora em Perdizes,
onde a qualidade do ar registrada pela Cetesb foi regular ontem. Ela disse caminhar de três
a quatro vezes por semana por
volta das 12h. Especialistas recomendam evitar a prática de
exercícios entre as 11h e as 15h.
Paraná
As duas maiores barragens
que abastecem de água Curitiba foram fechadas ontem numa
estratégia para reter água e
protelar o racionamento em razão da seca. A precipitação de
chuva no Paraná, anteontem à
noite e ontem, foi insignificante e não afastou o risco de cortes no abastecimento de água.
As Cataratas do Iguaçu, também no Estado, registraram
ontem a menor vazão em 18
anos: 225 m3 por segundo,
quando a média é de 1.500.
(REGIANE SOARES E MARI TORTATO)
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