São Paulo, sábado, 29 de julho de 2006

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Frente fria melhora qualidade do ar em São Paulo hoje

Com massa vinda do Sul, previsão na cidade é de chuva fraca e condições favoráveis à dispersão dos poluentes

Em Curitiba, chuvas nos dois últimos dias não descartam risco de racionamento; em Foz do Iguaçu, cataratas têm menor vazão em 18 anos


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA AGÊNCIA FOLHA

Depois de uma semana com ar seco e poluído, o paulistano deverá respirar aliviado, a partir de hoje, com a chegada de uma frente fria vinda do Sul.
A qualidade do ar já começou a melhorar ontem na capital. A umidade relativa do ar registrada pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) ficou em 33% no mirante de Santana, zona norte, mesmo índice de anteontem e que descarta o estado de atenção. A temperatura máxima ontem foi de 29,7C.
A qualidade do ar foi regular em 24 estações da Cetesb (agência ambiental paulista).
Apenas em Cubatão, no litoral, São Caetano e Taboão da Serra, na Grande SP, a qualidade foi considerada inadequada.
As condições meteorológicas para o fim de semana são favoráveis à dispersão de poluentes. Segundo o Inmet, a previsão para hoje é de chuva fraca na região metropolitana de São Paulo. A mínima será de 17C, e a máxima, de 21C.
Este foi o mês de julho mais quente na capital em 19 anos.
O ar seco e poluído fez com que a professora de música Cynthia Lacheze, 56, usasse máscara cirúrgica para andar pela av. Sumaré, na zona oeste.
"Quando eu saio sem, meu nariz começa a escorrer e eu começo a chorar e a tossir, já que sou alérgica à poluição."
Cynthia mora em Perdizes, onde a qualidade do ar registrada pela Cetesb foi regular ontem. Ela disse caminhar de três a quatro vezes por semana por volta das 12h. Especialistas recomendam evitar a prática de exercícios entre as 11h e as 15h.

Paraná
As duas maiores barragens que abastecem de água Curitiba foram fechadas ontem numa estratégia para reter água e protelar o racionamento em razão da seca. A precipitação de chuva no Paraná, anteontem à noite e ontem, foi insignificante e não afastou o risco de cortes no abastecimento de água.
As Cataratas do Iguaçu, também no Estado, registraram ontem a menor vazão em 18 anos: 225 m3 por segundo, quando a média é de 1.500. (REGIANE SOARES E MARI TORTATO)

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