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Maníaco da periferia agia em SP nos anos 40
da Redação
Maníacos que aterrorizam mulheres não são novidade na história de São Paulo. No final dos anos
40 e início dos 50, Benedito Moreira de Carvalho matou oito mulheres e adolescentes após violentá-las. Outras 13 vítimas foram estupradas, mas sobreviveram.
O maníaco da periferia, como
Carvalho ficou conhecido por agir
nos bairros mais afastados, só foi
preso em agosto de 1952.
Em sua casa, foram encontrados
recortes de jornais narrando seus
crimes e uma pasta escolar de uma
das vítimas, uma menina de apenas 10 anos.
Entre 79 e 82, José Carlos Maximiliano Ruas foi indiciado por seis
estupros, seguidos de homicídio.
Ruas tinha preferência por prostitutas e ficou conhecido na época
como o maníaco do Brás, por agir
no bairro da região central de São
Paulo.
José Roberto Martins, o Beto, estuprou e matou três mulheres em
1986. Bonito e jovem, o criminoso
se apresentava como o médico Fabiano Alexandro Martins.
A quarta vítima, uma estudante
de 20 anos, conseguiu escapar se
fingindo de morta depois de ser
estuprada e de levar duas facadas
no peito. Após seis dias no hospital, a estudante se recuperou e forneceu à polícia informações que
ajudaram a prender o maníaco.
Depois de ver sua foto publicada
em jornais, Martins fugiu para o
Rio e se hospedou em um pequeno
hotel. Uma vendedora ambulante
reconheceu o criminoso e avisou a
polícia. Na mesma noite, Martins
entrou no hotel e viu uma moça
sorrindo. Quando se aproximou,
foi preso. A moça era uma policial
disfarçada.
Martins foi condenado a 79 anos
e seis dias de prisão, mas a partir
de setembro do ano que vem,
quando estiver com 37 anos, poderá requerer o cumprimento da
pena em regime semi-aberto.
Preso em 1994, Wilmar Antônio
do Nascimento era considerado
na época pela polícia como o segundo homem mais procurado do
Estado de São Paulo.
Nascimento foi acusado de cometer cerca de 300 estupros em 12
anos, uma média de 1 a cada duas
semanas. Condenado a mais de
100 anos de prisão por homicídio,
furto, roubo, receptação e sequestro, Nascimento permanece preso
até hoje.
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