São Paulo, sábado, 29 de agosto de 2009

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Para sindicatos, medida pressiona os servidores

DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão do governo José Serra de criar as duas corregedorias desagradou aos sindicatos que representam servidores da Saúde e da Educação, que veem uma forma de pressão contra o funcionalismo e pouca perspectiva de resultados efetivos no combate à corrupção e às fraudes.
"Esse governo vem se notabilizando por criar mecanismos de punição da sociedade, como a lei do fumo. Já existem leis e estrutura para evitar desvios, mas, quando um funcionário de alto escalão é pego, "cai para cima [é promovido]'", avalia o secretário-geral do SindSaúde, Helcio Marcelino.
Segundo o sindicalista, porém, as secretarias pouco fazem para punir desvios. "Montam comissões de sindicância comandadas pelo chefe do funcionário investigado. Não dá em nada."
Para Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp (sindicato dos professores), as secretarias já têm formas de conduzir as apurações internas com clareza. "As coordenadorias já existentes têm condições de investigar, mas esse é um governo centralizador. De que adianta uma nova estrutura?" (JEC)


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