DA REPORTAGEM LOCAL

As órteses- aparelhinhos metálicos, acrílicos ou de fibra de memória molecular- têm sido indicadas para casos de unhas deformadas, encravadas ou com tendência a encravar.
Elas atuam como uma alavanca que força a unha em sentido contrário, corrigindo a curvatura.
Para definir qual o melhor tipo de prótese, é preciso analisar a curvatura e a espessura da unha, diz a podóloga Isabel Fernandes Amorim, 49. Segundo ela, a técnica pode substituir as cirurgias para extrair parte da matriz da unha.
Ela afirma que é preciso trocar a prótese mensalmente até que a curvatura seja corrigida. Em média, segundo ela, o paciente usa de três a quatro próteses.
O comerciante Ney Marchi, 47, que está usando a segunda prótese, está otimista com o tratamento. Ele diz que, nos últimos cinco anos, desde que a unha do dedão esquerdo encravou, vem tentando vários paliativos caseiros para aliviar a dor.
"Já mexi, já inflamou, já tratei com podólogos. Só agora estou sentindo um alívio da dor", afirma.
Marchi afirma já ter sofrido muito com os "pisões" no pé e com os chutes durante o jogo de futebol com os amigos. Segundo ele, a órtese já está modificando a curvatura da unha. A órtese não impede, por exemplo, que o paciente pratique esportes desde que haja uma proteção (bandagem).
De acordo com Isabel, às vezes, a unha encravada é confundida com um outro processo doloroso da lateral da unha, provocado, por exemplo, por calos.


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