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ACIDENTE
Análise foi iniciada a pedido da Prefeitura de São Paulo; ainda não há estimativas sobre o risco de novas quedas
Árvores da Sumaré têm vistoria após morte de motoboy
DA REPORTAGEM LOCAL
O IPT (Instituto de Pesquisas
Tecnológicas) deu início ontem à
análise das árvores do canteiro
central da avenida Sumaré (zona
oeste de São Paulo). O trabalho foi
encomendado pela prefeitura
após a morte do motoboy Marcos
Vinicius Cruz da Silva, 39, anteontem, devido à queda de uma
seringueira de aproximadamente
10 metros de altura no local.
Ontem, a equipe do IPT fez uma
avaliação externa de cerca de cem
árvores, mas ainda não há estimativas sobre o risco de novas quedas na avenida.
Segundo a engenheira agrônoma Raquel Amaral, 33, do IPT,
para calcular o risco de queda das
árvores ainda são necessárias
uma prospecção interna, para
avaliar se o tronco está oco, e a
análise, por meio de programa
criado pelo próprio instituto, de
várias características da árvore,
como diâmetro da copa e altura.
Uma das metas para ontem -a
avaliação das raízes da seringueira que caiu- não pôde ser cumprida devido à grande quantidade
de entulho que permanece no local. Parte do material, porém, já
foi enviado ao IPT. A árvore estava infestada por cupins e brocas.
O subprefeito da Lapa, Adaucto
José Durigan, disse anteontem
que o risco de queda não havia sido detectado, pois não podia ser
visto sem análise interna.
Segundo ele, caso seja constatado que alguma das árvores está
em situação emergencial, a prefeitura será avisada imediatamente.
Caso contrário, a análise só será
divulgada em dezembro, integrada ao resultado da Operação Árvore Saudável, que o IPT está fazendo, desde o ano passado, sob
encomenda da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
O trabalho avalia o risco de queda de 6.748 árvores de sete regiões
da cidade. Embora uma das áreas
estudadas seja a região do Sumaré, a avenida homônima não estava incluída no estudo.
Dados preliminares da operação alertam para a possibilidade
de novos acidentes: das 400 árvores da região dos Jardins, 16% correm risco de cair em dois anos. O
principal problema encontrado
foi a infestação por cupins subterrâneos.
(AMARÍLIS LAGE)
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