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Empréstimo pedido ao BNDES pode aliviar pagamento da dívida
DA REPORTAGEM LOCAL
A PUC-SP pediu no mês passado um empréstimo ao
BNDES (banco de desenvolvimento vinculado ao governo federal) de R$ 26 milhões a R$ 52
milhões. A universidade espera
que os recursos sejam liberados
em até seis meses.
A universidade pretende ser
atendida pelo programa de modernização de entidades filantrópicas integrantes do SUS
(Sistema Único da Saúde).
"Gastamos parte do nosso dinheiro no setor de saúde, com o
hospital Santa Lucinda, a clínica psicológica e a Derdic [que
atende pessoas com distúrbios
de comunicação]. Por isso, o
BNDES poderia aliviar parte do
pagamento da nossa dívida",
disse a reitora da universidade,
Maura Véras.
O empréstimo do BNDES
tem condições melhores do que
as oferecidas pelo Bradesco e
pelo ABN Amro Real (a dívida
total com estas instituições é de
R$ 104,7 milhões). Os juros, por
exemplo, são quase a metade.
Se o financiamento for liberado, a PUC poderá trocar parte da dívida, o que permitirá um
pagamento de parcelas menores ao mês, gerando um superávit para a universidade.
Reforma e construção
Com parte dessa "sobra", a
instituição pretende fazer restauro e melhorias no campus
central, em Perdizes (zona oeste de São Paulo) e a construção
de prédios na área em frente à
sede, onde ficam atualmente os
cursos de comunicação e filosofia, entre outros setores.
Um pedido de empréstimo
(de R$ 35 milhões) específico
para esta ação também foi feito
pela universidade ao BNDES,
mas a reitoria decidiu priorizar
a solicitação para o abatimento
da dívida.
A assessoria de imprensa do
banco informou que não pode
divulgar informações sobre pedidos em andamento.
O governo federal já demonstrou a possibilidade de auxílio à
PUC. Em agosto, quando a instituição completou 60 anos, o
ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência,
afirmou que o governo analisava a possibilidade de que houvesse "a consolidação da dívida
de tal maneira" que o desembolso mensal não fosse "tão alto".
(FT)
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