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Corregedoria quer identificar policial que agrediu motoboy
DA REPORTAGEM LOCAL
A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo abriu ontem
uma apuração preliminar para
descobrir o nome do policial do
Garra que agrediu um motoboy
durante a manifestação da categoria, na tarde de anteontem.
O motoboy Jairo Ribeiro dos
Santos, 22, foi agredido no rosto por um dos manifestantes
porque tentou passar com a
moto, empurrando-a, próximo
aos policiais que faziam caminhada pelo centro da capital.
A agressão foi registrada pela
Folha e causou indignação até
no secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, que
pediu explicações urgentes ao
delegado-geral, Maurício Freire. Também foram pedidas explicações sobre a agressão a
uma equipe da TV Globo.
Um cinegrafista foi chutado e
a equipe foi obrigada a deixar o
local. Os manifestantes disseram que ela não registrava o
número real de integrantes da
passeata, acima dos 5.000, segundo os organizadores. Para a
CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), eram 3.000.
A Delegacia Geral informou
Marzagão da apuração à tarde.
O secretário não quis falar sobre o assunto porque pode, em
caso de processo contra algum
policial, ter que manifestar-se.
A Corregedoria já investiga a
ação de policiais civis no último
dia 16, num confronto com policiais militares próximo ao Palácio dos Bandeirantes. Cerca
de 30 pessoas foram feridas.
Na semana passada, a Corregedoria informou que tentava
identificar primeiro as vítimas
do confronto para depois buscar os agressores.
Informou também ter solicitado a lista dos policiais civis de
serviço naquele dia, entre eles
os do GOE e do Garra. Parte
desses policiais abandonou
seus postos e engrossou a briga
com os PMs.
Ontem, o corregedor-geral
Alberto Angerami não informou se conseguiu avançar em
algo.
(ROGÉRIO PAGNAN)
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