São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2008

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Barulho provocado por obra irrita moradora da zona oeste

DA REPORTAGEM LOCAL

A obra de uma construtora na rua Galeno de Almeida, em Pinheiros, é o motivo da irritação de Luciana Mara Ferreira Marzola, administradora de empresas que se queixa do excessivo ruído e da falta de respeito com os moradores. Ela pede uma atitude da Prefeitura de São Paulo.
"A obra vem funcionando desde o início de julho até as 4h da manhã, ininterruptamente, inclusive aos sábados e domingos. Essa obra se inicia todos os dias às 7h. Há escavadoras, caminhões buzinando, tratores. É um barulho infernal", afirma a leitora.
Ela diz que entrou em contato com o Psiu (Programa de Silêncio Urbano) e abriu protocolo. Entretanto, o órgão da Prefeitura de São Paulo diz que tem 30 dias para enviar uma advertência.

Polícia
"Já solicitei ao 190 que enviasse um carro. Mas a obra continua a todo vapor. Gostaria de saber se há outros meios de resolver esse problema e tentar permitir que a vizinhança possa voltar a dormir em paz. Aliás, voltar a dormir já vai ser uma grande vitória", diz.

Resposta: De acordo com o Psiu, a construtora recebeu um comunicado informando ao responsável da obra sobre o incômodo causado aos moradores. Os técnicos do órgão municipal foram ao local nos dias 31 de agosto e 17 e 28 de setembro (às 20h40 e 9h20, respectivamente) e, em todas as ocasiões, não havia movimentação nem emissão de ruído. Segundo a Subprefeitura de Pinheiros, a obra está regular.

USUÁRIA DE ÔNIBUS SE QUEIXA DE SERVIÇO

"Infelizmente, São Paulo vai parar em definitivo, pois, com o transporte público desse jeito, sou mais uma a tirar o carro da garagem", afirma a leitora Roseli Martin, que é técnica em química. O alvo da sua reclamação é a linha Diadema-Shopping Morumbi, percorrida por um microônibus que costuma atrasar meia hora de um intervalo a outro, além de ter só uma porta. "O motorista perde muito tempo parado nos pontos. Temos também os fiscais, mais preocupados com a arrecadação da viagem do que com os atrasos por falta de coletivos."

Resposta: A EMTU diz estar, junto à concessionária Metra, operadora da linha, estudando a reprogramação das linhas do corredor metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara). A Metra, no entanto, já coloca em operação ônibus convencionais nesta mesma linha nos horários de pico.

CLIENTE NÃO RETIRA SEGURO-DESEMPREGO

Adriana da Silva Cracel, cliente da Caixa Econômica Federal, diz que, por causa de uma greve, não pôde retirar seu seguro-desemprego. "O meu Cartão do Cidadão, que deveria ter vindo para a minha casa, foi parar em uma agência em Parada de Lucas [Rio de Janeiro]. Ele foi solicitado na agência da Caixa que fica no largo do Bicão, na Vila da Penha." Adriana diz que foi informada de que teria de esperar pela entrega em casa, não podendo retirar o cartão na agência. "E agora, o que faço?"

Resposta: A Caixa disse que o Cartão do Cidadão da cliente foi solicitado à agência largo do Bicão para que fosse entregue em sua residência. Ele está com status de "emitido" desde o dia 7. Após três tentativas de entrega, o cartão é devolvido à agência mais próxima, de acordo com a localização indicada no CEP.


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