São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Juiz afastado em MG vê paradoxo em mutirão carcerário
Ele foi punido pelo TJ por libertar 59 presos que cumpriam pena em delegacias; mutirão soltou 3.000 no Estado
O juiz Livingsthon José
Machado, 48, considera paradoxal o Tribunal de Justiça
de Minas Gerais participar do
mutirão do Conselho Nacional de Justiça que libertou
3.000 presos no Estado.
Machado foi afastado do
cargo pelo próprio tribunal
em 2005, quando soltou 59
presos que cumpriam pena
ilegalmente em delegacias
superlotadas de Contagem,
"Não há nenhuma diferença quanto aos fundamentos
jurídicos nos dois episódios:
ilegalidade das prisões ou
abuso no uso dessas medidas", afirma o magistrado.
Folha - Como o sr. avalia o
mutirão carcerário do Conselho Nacional de Justiça no Estado de Minas Gerais?
O que difere nos episódios?
Não é paradoxal o tribunal ter
participado agora desse mutirão e punido o sr. por haver
liberado presos que estavam
em situação ilegal?
Como o sr. explica isso?
Como agem, atualmente, esses magistrados?
Como o sr. vê a tentativa do
CNJ de resolver os problemas
do sistema penitenciário?
O sr. foi alvo de processo pelo
tribunal. Recorreu ao CNJ? |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |