São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2010

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INVESTIGAÇÃO

Justiça quebra sigilo telefônico de acusados de vazar prova do Enem

DE SÃO PAULO - A Justiça Federal em SP decretou anteontem a quebra do sigilo telefônico dos cinco acusados pelo vazamento do Enem em 2009.
O objetivo é checar as ligações dos acusados na época do vazamento para saber se o esquema foi combinado.
No interrogatório à PF, em 2009, os três acusados de levar a prova da Gráfica Plural (parceria do Grupo Folha e da Quad Graphics) -Felipe Pradella, Filipe Ribeiro e Marcelo Sena- afirmaram que só tinham contato no trabalho.
Uma testemunha de acusação, porém, disse à Justiça que eles já se conheciam.
A defesa de Pradella diz que a quebra vai esclarecer "quem ligou para quem" na época.
Marco Aurelio Toscano da Silva, advogado de Sena, diz acreditar que a medida reforça a defesa, pois ele já deixou claro à PF que conhecia os outros acusados, mas nega o crime.
Ralfi da Silva, que defende Camillo, não quis se manifestar. Os advogados de Ribeiro e Rodrigues não foram localizados pela reportagem.


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