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INVESTIGAÇÃO
Justiça quebra sigilo telefônico de acusados de vazar prova do Enem
DE SÃO PAULO - A Justiça Federal em SP decretou anteontem
a quebra do sigilo telefônico
dos cinco acusados pelo vazamento do Enem em 2009.
O objetivo é checar as ligações dos acusados na época do
vazamento para saber se o esquema foi combinado.
No interrogatório à PF, em
2009, os três acusados de levar
a prova da Gráfica Plural (parceria do Grupo Folha e da
Quad Graphics) -Felipe Pradella, Filipe Ribeiro e Marcelo
Sena- afirmaram que só tinham contato no trabalho.
Uma testemunha de acusação, porém, disse à Justiça que
eles já se conheciam.
A defesa de Pradella diz que
a quebra vai esclarecer "quem
ligou para quem" na época.
Marco Aurelio Toscano da
Silva, advogado de Sena, diz
acreditar que a medida reforça
a defesa, pois ele já deixou claro à PF que conhecia os outros
acusados, mas nega o crime.
Ralfi da Silva, que defende
Camillo, não quis se manifestar. Os advogados de Ribeiro e
Rodrigues não foram localizados pela reportagem.
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