|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ciência tenta criar uma vacina
DA SUCURSAL DO RIO
A busca de uma vacina contra a
malária, de novas formas de diagnóstico e até de um "mosquito
transgênico" são alguns dos desafios dos cientistas para tentar
avançar no controle da malária.
A pesquisa sobre o mosquito está sendo desenvolvida por vários
laboratórios no mundo, e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)
integra o grupo no Brasil.
A idéia geral do projeto é provocar modificações genéticas no
mosquito anófele (trasmissor da
malária), fazendo com que ele se
transforme, de transmissor ideal,
em mau transmissor da malária
ou até deixe de transmiti-la.
A pesquisa ainda está em fase
inicial, com o estudo, por exemplo, do sistema digestivo do mosquito. "É provavelmente do estudo do tubo digestivo do mosquito, o primeiro lugar onde ele e o
protozoário entram em contato,
que virá alguma nova informação", afirma Denise Vale, que integra o grupo de pesquisadores da
Fiocruz.
Os pesquisadores também já
conseguiram criar em laboratórios colônias do mosquito brasileiro, o que permite o estudo da
reprodução do inseto.
A Funasa também está testando
formas mais rápidas de diagnóstico, como um kit portátil capaz de
ser utilizado por agentes de saúde
em regiões de difícil acesso.
O professor Cor Jésus Fernandes Fontes, da Universidade Federal de Mato Grosso, diz que um
dos problemas do kit é o preço:
cada paciente "testado" custaria
de R$ 10 a R$ 15, muito mais caro
que os R$ 0,50 de custo de um teste em microscópio comum.
(FE)
Texto Anterior: Garimpeiro teve doença 12 vezes Próximo Texto: 5 mil estão com a doença no Pará Índice
|