DA REPORTAGEM LOCAL

A empresária Cida Passos reclama do tratamento dado por uma funcionária do Metrô a uma usuária da estação São Judas (zona sul de São Paulo), no dia 4 de dezembro do último ano.
"Fui testemunha de maus-tratos dados a uma usuária que, ao reclamar que seu bilhete havia sido deduzido duas vezes na catraca sem liberar sua passagem, foi ignorada por uma funcionária."
Segundo ela, a usuária argumentou que aqueles eram os dois únicos créditos que tinha. A funcionária disse então que iria deixá-la passar, mas que a situação não se repetisse porque "a história não iria colar outra vez".
A empresária conta que foi testemunha de que a moça havia comprado o bilhete, pois ela estava na sua frente na fila do guichê.
"A funcionária simplesmente assumiu que ela estava querendo dar algum tipo de golpe. Eu assisti a tudo isso e me senti indignada, pois, sendo um serviço público, como o Metrô pode ter em seu quadro de funcionários pessoas tão inabilitadas?"

Resposta: O Metrô disse compreender a contrariedade da usuária Cida Passos e que a empregada em questão foi devidamente orientada para recorrer à supervisão quando se deparar com situações semelhantes. O Metrô afirmou ainda que as reclamações a respeito do atendimento prestado pelos empregados são rigorosamente apuradas, determinando a adoção de medidas administrativas compatíveis com a gravidade da ocorrência.


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