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Presidente diz-se surpreso com o caso
DA REPORTAGEM LOCAL
A Corregedoria da Febem começou ontem a investigação sobre a fuga em massa no complexo
"Franquinho", segundo o presidente da fundação, Marcos Antônio Monteiro. Ele disse ter ficado
"surpreso" com o episódio.
Segundo Monteiro, a Corregedoria vai tentar saber se houve facilitação de funcionários. Ele afirma que a ação no local -na qual
internos de três unidades se rebelaram ao mesmo tempo- é "surpreendente" e tem de ser investigada minuciosamente.
Ele reconhece que as unidades
estão com mais internos do que a
lotação -são 285 em um local
para 240- e que a infra-estrutura
"não é a ideal", mas nega haver
déficit de funcionários. Segundo
Monteiro, 30% dos agentes do
complexo estão afastados por
atestado médico -percentual superior a outras unidades-, fato
que está sendo investigado.
Segundo a Febem, o sindicato
dos funcionários protocolou ontem, na sede da instituição, uma
pauta de reivindicações para a categoria. Contratações emergenciais e pagamento de horas extras
em casos especiais estão entre
elas, segundo Edson Brito Silva,
diretor do sindicato. As horas extras foram suspensas pela Febem.
O Gaeco (Grupo de Atenção Especial de Repressão ao Crime Organizado, do Ministério Público,
denunciou no ano passado oito
funcionários na Febem por incitar rebeliões no caso conhecido
como "máfia da hora extra" -a
facilitação dos motins seria uma
forma de pressionar a Febem a
pagar a jornada extraordinária.
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