São Paulo, domingo, 30 de março de 2008

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Apesar de complexo, projeto é viável, diz professor da Poli

DA ENVIADA ESPECIAL A PERUÍBE

Rui Botter, professor de logística e transporte da Escola Politécnica da USP, acredita que o projeto de porto para Peruíbe seja viável, apesar de complexo.
"O litoral paulista poderia abrigar mais terminais, e hoje estamos restritos a Santos e São Sebastião", diz.
Botter afirma que o litoral norte é mais protegido ambientalmente e, por isso, apresentaria mais restrições à construção de um porto, enquanto Cananéia, por exemplo, tem profundidade muito pequena para receber os navios.
Em sua opinião, o porto de Santos opera bem, mas já existe um nível de ocupação muito alto no local.
O professor acredita que o impacto à praia será pequeno em Peruíbe, uma vez que o plano da empresa LLX é fazer a ligação da ilha artificial com o continente por meio de uma ponte. "A água passa por baixo dos pilares", afirma.
"É factível, um terminal que pode ser feito. Vai gastar muito dinheiro, mas é uma questão de fazer análise de risco de importação e exportação." Para o especialista, o maior desafio será o acesso terrestre ao porto -já que a ferrovia está desativada. "Deve ocorrer um impacto viário grande na região."


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