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Zoneamento veta construção de porto em Peruíbe
DA REPORTAGEM LOCAL
No que depender do zoneamento da Baixada Santista, a
discussão sobre a criação de um
novo porto em Peruíbe está encerrada. A área que foi cotada
para abrigar a estrutura portuária está pintada de amarelo
no mapa final -o que significa
ter sido classificada como Z2, o
que não permite esse tipo de
uso.
Segundo Casemiro Tércio
Carvalho, da Coordenadoria de
Planejamento Ambiental do
Estado, apesar de a Prefeitura
de Peruíbe ter interesse em
manter a possibilidade de erguer o porto, chegou-se ao resultado após muita negociação.
Em razão da crise financeira
mundial, a empresa LLX já havia anunciado a suspensão do
projeto do Porto Brasil.
"É algo licenciável, mas sob
muitas condições restritivas.
Em Santos também", diz o secretário estadual Xico Graziano. Segundo ele, só o porto de
Peruíbe atrairia no mínimo 100
mil pessoas. "Morariam onde?"
O consultor Fabio Feldmann, ex-secretário do Meio
Ambiente do Estado de São
Paulo, considera menos prejudicial a ampliação do porto em
Santos do que a criação de um
novo em Peruíbe. "As áreas
próximas ao porto devem ser
priorizadas para porto. É melhor do que fazer outro."
Santos
Segundo o secretário municipal de Assuntos Portuários e
Marítimos de Santos, Sérgio
Aquino, a expansão do porto
estava definida na lei de uso do
solo da cidade e também havia
sido aprovada pelo CAP (Conselho de Autoridade Portuária).
Sobre a sugestão de aproveitar melhor o espaço já ocupado
pelo porto para evitar a necessidade de expansão, ele diz que
os gestores não são "incompetentes e irresponsáveis" e que a
modernização já foi feita. "A
área está arrendada ou em processo de arrendamento."
(AB)
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