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FEBRE AMARELA
Morte de macacos coloca Porto Alegre em zona de risco
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO
ALEGRE
Com 1,4 milhão de habitantes, Porto Alegre (RS)
passou a ser considerada
área de risco de contágio de
febre amarela, elevando para
290 o número de municípios
gaúchos onde a vacinação é
obrigatória.
O Estado enfrenta um surto da doença. São sete mortos desde dezembro.
A capital foi incluída na zona de risco de contágio após a
Secretaria Estadual da Saúde
confirmar a morte de dois
macacos em razão da doença
em uma mata em Guaíba, cidade vizinha a Porto Alegre.
As autoridades de saúde
afirmam que o risco de contrair febre amarela em Porto
Alegre é pequeno porque a
doença verificada no Estado
é da modalidade silvestre,
transmitida pelo mosquito
Haemagogus, que só vive em
áreas de mata.
Filas se formaram em alguns postos de saúde, ontem.
A prefeitura recebeu 300 mil
doses da vacina. Uma nova
remessa de 1 milhão deve
chegar na próxima semana.
A vacina estará disponível
em todas as 150 unidades de
saúde da cidade.
A estratégia da Secretaria
Municipal da Saúde é concentrar a vacinação nos postos do extremo sul e leste da
cidade, perto da zona rural.
Essas unidades farão plantão
no feriado e final de semana.
A Vigilância Epidemiológica municipal diz que a vacinação é recomendável para
quem viajar para a cidade.
O Ministério da Saúde e o
governo gaúcho não têm explicação para a rapidez com
que o vírus tem se espalhado.
Em outubro, só havia atividade viral em uma faixa de
terra na divisa com a Argentina, onde a doença foi registrada em 2001 e 2002.
Em seis meses, mais de
1.600 macacos da espécie bugio foram achados mortos
nas florestas do Estado. Isso
indica a presença do vírus.
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