São Paulo, sexta-feira, 30 de abril de 2010

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"Não resolve, mas organiza", afirma engenheiro

DA REPORTAGEM LOCAL

Para o engenheiro de tráfego Horácio Augusto Figueira, ampliar o uso de equipamentos para organizar o embarque no metrô é uma medida paliativa, que aumenta a segurança e organiza o fluxo nas estações. Ele afirma, no entanto, que as baias não resolvem o problema de excesso de passageiros.

 

FOLHA - Esses equipamentos resolvem a superlotação?
HORÁCIO FIGUEIRA -
Não resolvem o problema da demanda, mas organizam o embarque para evitar tumulto e garante que as pessoas respeitem a fila.
Acho que faz uma organização democrática da ordem de chegada.

FOLHA - A acessibilidade e a segurança melhoram?
FIGUEIRA -
Aquilo é para minimizar qualquer desgraça na plataforma. É uma medida restritiva para organizar o fluxo. Você canaliza [a entrada dos passageiros] para que entrem de pouco em pouco quando o trem chega. Evita acidente, organiza, cria uma certa respeitabilidade e evita tumulto.

FOLHA - Que outras medidas poderiam melhorar o fluxo de passageiros?
FIGUEIRA -
Poderia ocorrer a criação de corredores de ônibus onde não existe, para aliviar a demanda do sistema metroviário. É preciso ter uma rede de ônibus que complemente ou ajude a aliviar o metrô. Sozinho, ele não tem condições de transportar todo mundo. Mesmo lotado, as pessoas ainda usam o metrô porque o tempo de viagem é garantido, mesmo que você viaje como sardinha em lata.


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