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RIO
Polícia aponta negligência na morte da mãe do menino Sean
DIANA BRITO
DA SUCURSAL DO RIO
Um relatório da polícia sobre a morte da estilista Bruna Bianchi Lins e Silva, em
2008, mãe do menino Sean
Goldman, acusa de negligência a equipe médica que a
atendeu na Casa de Saúde
São José, no Humaitá, zona
sul do Rio.
O delegado adjunto da 10ª
DP (Botafogo), Carlos Sodré,
afirmou à Folha ontem que
vai enviar na semana que
vem o documento ao Ministério Público Estadual para
seguir à Justiça.
De acordo com o relatório,
mesmo ciente da gravidade
do estado da paciente após o
parto, os profissionais deixaram a estilista sob cuidados
de uma médica "que sofre de
esclerose múltipla em estágio avançado com restrições
como locomoção".
Segundo o advogado da família Bianchi, Bruno Tavares, a médica estava de muletas, no dia que Bruna passou
mal, e não prestou assistência necessária.
"Ela não fez nada e não
deixou que ninguém fizesse", disse o advogado.
A mãe de Bruna, Silvana
Bianchi, disse que sua filha
pediu ajuda algumas vezes
pelo telefone do quarto do
hospital, mas, quando teve
complicações graves, não
conseguiu se mover.
Por meio de nota, a Casa
de Saúde São José informou
que Bruna contratou equipe
médica de sua família e que
toda a estrutura hospitalar
necessária para o parto foi
disponibilizada pelo hospital, "desde a sala de parto até
a UTI, com equipamentos de
última geração".
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