São Paulo, sexta-feira, 30 de abril de 2010

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RIO

Polícia aponta negligência na morte da mãe do menino Sean

DIANA BRITO
DA SUCURSAL DO RIO

Um relatório da polícia sobre a morte da estilista Bruna Bianchi Lins e Silva, em 2008, mãe do menino Sean Goldman, acusa de negligência a equipe médica que a atendeu na Casa de Saúde São José, no Humaitá, zona sul do Rio.
O delegado adjunto da 10ª DP (Botafogo), Carlos Sodré, afirmou à Folha ontem que vai enviar na semana que vem o documento ao Ministério Público Estadual para seguir à Justiça.
De acordo com o relatório, mesmo ciente da gravidade do estado da paciente após o parto, os profissionais deixaram a estilista sob cuidados de uma médica "que sofre de esclerose múltipla em estágio avançado com restrições como locomoção".
Segundo o advogado da família Bianchi, Bruno Tavares, a médica estava de muletas, no dia que Bruna passou mal, e não prestou assistência necessária.
"Ela não fez nada e não deixou que ninguém fizesse", disse o advogado.
A mãe de Bruna, Silvana Bianchi, disse que sua filha pediu ajuda algumas vezes pelo telefone do quarto do hospital, mas, quando teve complicações graves, não conseguiu se mover.
Por meio de nota, a Casa de Saúde São José informou que Bruna contratou equipe médica de sua família e que toda a estrutura hospitalar necessária para o parto foi disponibilizada pelo hospital, "desde a sala de parto até a UTI, com equipamentos de última geração".


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