São Paulo, sexta-feira, 30 de abril de 2010

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PROCESSO

Justiça de São Paulo condena Clodovil depois de morto

DA REPORTAGEM LOCAL

A Justiça condenou o deputado federal Clodovil Hernandez a pagar R$ 5.000 de indenização por danos morais ao estilista Ronaldo Ésper. Clodovil morreu em março de 2009, mas a Justiça autorizou o pagamento da sentença através do seu espólio. A decisão foi tomada em primeira instância e ainda cabe recurso.
A sentença foi proferida no dia 13 de abril pela juíza Maria Carolina Mattos, da 14ª Vara Cível de São Paulo. O processo foi aberto em 24 de agosto de 2005, depois de Clodovil ter dito durante entrevista a uma revista que Ésper havia roubado obras de arte na Itália.
Apesar da troca de acusações em processos na judiciais, Ésper afirmou que era muito amigo de Clodovil durante entrevista à Folha, em março de 2009.
"Sempre houve amizade entre nós", disse Ésper, que mantém um processo de injúria e calúnia contra Clodovil, que também processou Ronaldo Ésper pelos mesmos motivos. "Apesar de tudo, a gente ria e conversava. Depois de cada audiência, a gente saia do tribunal rindo com o outro", lembra.
Ésper, 62, foi detido em flagrante em janeiro de 2007 no cemitério do Araçá, em Pinheiros (zona oeste de SP), tentando furtar dois vasos.
Funcionários do cemitério testemunharam a ação do estilista. Abordado pelo administrador do local, Ésper afirmou que o túmulo no qual os vasos estavam era de uma tia, mas não conseguiu confirmar o parentesco.


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