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PROCESSO
Justiça de São Paulo condena Clodovil depois de morto
DA REPORTAGEM LOCAL
A Justiça condenou o deputado federal Clodovil Hernandez a pagar R$ 5.000 de
indenização por danos morais ao estilista Ronaldo Ésper. Clodovil morreu em
março de 2009, mas a Justiça
autorizou o pagamento da
sentença através do seu espólio. A decisão foi tomada
em primeira instância e ainda cabe recurso.
A sentença foi proferida no
dia 13 de abril pela juíza Maria Carolina Mattos, da 14ª
Vara Cível de São Paulo. O
processo foi aberto em 24 de
agosto de 2005, depois de
Clodovil ter dito durante entrevista a uma revista que
Ésper havia roubado obras
de arte na Itália.
Apesar da troca de acusações em processos na judiciais, Ésper afirmou que era
muito amigo de Clodovil durante entrevista à Folha, em
março de 2009.
"Sempre houve amizade
entre nós", disse Ésper, que
mantém um processo de injúria e calúnia contra Clodovil, que também processou
Ronaldo Ésper pelos mesmos motivos. "Apesar de tudo, a gente ria e conversava.
Depois de cada audiência, a
gente saia do tribunal rindo
com o outro", lembra.
Ésper, 62, foi detido em
flagrante em janeiro de 2007
no cemitério do Araçá, em
Pinheiros (zona oeste de SP),
tentando furtar dois vasos.
Funcionários do cemitério
testemunharam a ação do
estilista. Abordado pelo administrador do local, Ésper
afirmou que o túmulo no
qual os vasos estavam era de
uma tia, mas não conseguiu
confirmar o parentesco.
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