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Laboratórios anunciam pílula
da Reportagem Local
Vários laboratórios estão de olho
no gigantesco mercado da impotência, estimado em 25 milhões de
pessoas nos EUA e 10 milhões no
Brasil. Depois das próteses -único recurso disponível 20 anos
atrás- e da injeção no pênis, os
laboratórios já anunciam supositórios e a "pílula da ereção".
O laboratório Vivus já obteve
aprovação nos EUA do Muse, nome comercial de um supositório
da mesma droga alprostadil. O supositório é introduzido na uretra
com a ajuda de um aplicador. As
pesquisas mostram que a droga
provoca ereção de 60% a 75% dos
casos e que o principal inconveniente é uma irritação na uretra.
O mais esperado, no entanto, é o
Viagra, nome comercial que o laboratório Pfyzer deu ao comprimindo que espera lançar no mercado até o final do próximo ano. A
pílula é feita com a droga sildenafil, que favorece a ereção ao dilatar
as artérias do corpo cavernoso e
relaxar a musculatura. Pelo menos
duas outras drogas orais estão sendo desenvolvidas.
A vantagem da pílula é que sua
ação depende de um estímulo sexual. Com a papaverina e a prostaglandina não: uma vez aplicadas, o
paciente terá ereção mesmo se brigar com a mulher e desistir de ter
relações sexuais.
Os efeitos da pílula estão sendo
estudados em cerca de 4.000 homens. O índice de sucesso está entre 70% e 80%. O comprimido é tomado meia hora antes e a ereção
pode durar de uma a cinco horas,
dependendo da dosagem.
(AB)
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